sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Etapa 3

Período
Ano
Ocorrência
Descrição das fases da educação no Brasil
Colônia Período Jesuítico
1500
Vera Cruz: o começo de tudo, quando os portugueses chegaram à Bahia;
1500 à 1759.
A História da Educação Brasileira evoluiu em rupturas marcantes e fáceis de serem observadas. Iniciando Período Jesuítico, onde os jesuítas se dedicaram à pregação da fé católica e ao trabalho educativo dos índios. Logo perceberam que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e escrever, não se limitaram ao ensino das primeiras letras; além do curso elementar mantinham cursos de Letras e Filosofia, considerados secundários, e o
curso de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior, para formação de sacerdotes. Este modelo funcionou absoluto durante 210 anos, de 1549 a 1759, quando uma nova ruptura marca a História da Educação no Brasil que foi a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal. Se existia algo muito bem estruturado, em termos de educação, o que se viu a seguir foi o mais absoluto caos. A educação brasileira, com isso, vivenciou a primeira grande ruptura histórica num processo já implantado e estabilizado como modelo educacional.                 

1549

Alfabetização pela fé, quando os primeiros Jesuítas chegaram ao Brasil, em missão                                                                    civilizatória para converter os índios à fé católica;                                   

1564

O primeiro colégio para brancos na Bahia com                                                                    
Estrutura para receber órfãos portugueses e                          







                                              filhos da elite colonial em regime de internato;                                    

1577

Padres Anchieta e os livros à pena onde                                                                   precisam escrever uma cópia à cada aluno a                                                                       lição do dia seguinte;                       

1599

Faltam professores, uns demoram a chegar,  outros morrem em naufrágios a caminho de  colônia e outros desaparecem em passeios;    

1759

Expulsão dos Jesuítas do império português;
Colonial Período Pombalino
1760
O Estado é responsável pela educação e cria novos livros didáticos;
1760 à 1808.
Nesse período os jesuítas foram expulsos das colônias em função de radicais diferenças de objetivos com os dos interesses da Corte.  Enquanto os jesuítas preocupavam-se com o proselitismo e o noviciado,
Pombal pensava em reerguer Portugal da decadência que se encontrava diante de outras potências europeias da época e a educação jesuítica não convinha aos seus interesses comerciais por isso pensou em organizar a escola para servir aos interesses do Estado. Portugal logo percebeu que a educação no Brasil estava estagnada e era preciso oferecer uma solução. Para isso instituiu um imposto para manutenção dos ensinos primário e médio, que não funcionava bem e com isso os   
professores - não tinham preparação para a função – muitas vezes não recebiam seus salários. Com isso o sistema jesuítico foi abatido e  nada que pudesse chegar próximo deles foi organizado para dar  continuidade a um trabalho de educação.  

1808

Estudantes ambiciosos vão para Portugal par continuar seus estudos;                      
Período Imperial e 
1824
A maioria das meninas é educada pela mãe ou pela ama de leite e aprende a ler, além de treinamentos das prendas domésticas;
1824 à 1888.
Este período começa com a vinda da Família Real que, para atender as necessidades de sua estadia no Brasil, com o surgimento da imprensa,  permitiu que os fatos e as ideias fossem divulgados e discutidos no   meio da população letrada, preparando terreno favorável para as questões políticas que permearam o período seguinte da História do Brasil. A educação, no entanto, continuou a ter uma importância   Secundária. Em 1822, D. Pedro I proclama a Independência do Brasil, em 1824 outorga a primeira Constituição Brasileira e institui a Lei Magna que dizia que a "instrução primária é gratuita para todos os  cidadãos". Até a Proclamação da República, em 1889 praticamente nada se fez de concreto pela educação brasileira, pondo um fim no Período Imperial em 1888.                                                     

1827

Uma revolução na escola com a criação de colégios em vilas e cidades mais populosas;

1828

À mestra com carinho em escolas para garotas onde só professoras lecionavam.              

1837

Fundação do colégio Pedro II, modelo para todo Brasil – uma escola para o imperador ver onde mesmo contrata professores e escolhe a refeições;

1874

Fundação de escolas laicas e particulares, além de colégios femininos e protestantes. Aos                                                                    poucos a educação migra para a iniciativa  privada;

1883

Auge do desenvolvimento da lavoura cafeeira escolas técnicas são criadas para     trabalhadores de indústrias;                 
Período da Primeira República

Aumento da presença feminina nos cursos de formação de professores das Escolas Normais.
1889 à 1929
A República proclamada adotou o modelo político americano baseado no  sistema presidencialista. Na organização escolar percebe-se influência da filosofia positivista. A Reforma Rivadavia Correa, de 1911,pretendeu que o curso secundário se tornasse formador do cidadão e não como simples promotor a um nível seguinte. A década de vinte foi marcada por diversos fatos importantes no processo de mudança das características políticas brasileiras.                               

1890

Nova constituição separa a Igreja do Estado;

1895

Formação do 1º jardim de infância;

1920

O aluno é o centro das atenções
Período da Segunda República
1932
Escolas públicas em todo o nível implantado por Anísio Teixeira;
1930 à 1936
Dá inicio o Período da Segunda República, que com a Revolução de 30 promoveu o marco referencial para a entrada do Brasil no mundo      de produção.  A nova realidade brasileira passou a exigir uma mão-de-obra especializada e para tal era preciso investir na educação.  Ainda em 1934, por iniciativa do governador Armando Salles Oliveira, foi criada a Universidade de São Paulo, a primeira a ser criada e organizada segundo as normas do Estatuto das Universidades Brasileiras de 1931.     


1933

 O Diretor Geral de Instrução do Estado de São Paulo institui o Código de Educação do Estado, dando nova orientação à educação rural e reformando o aparelhamento escolar.

1934

A nova Constituição dispõe, pela primeira vez, que a educação é direito de todos, devendo ser ministrada pela família e pelos Poderes Públicos. 

1936

 Os poderes públicos mantêm e controlam 73,3% das escolas do país. 
· Vinte e quatro por cento das escolas particulares não obedecem aos padrões oficiais de ensino.